domingo, 20 de julho de 2008
Celebrado mundialmente, o Dia Internacional da Amizade, ou Dia do Amigo, tem uma origem recente e curiosa. A data foi criada pelo dentista, professor e músico argentino Enrique Ernesto Febbraro durante o auge da corrida espacial da década de 1960 com o intuito de promover uma festa dedicada à amizade. Para a criação desta data, Febbraro inspirou-se na chegada do homem à lua no dia 20 de julho de 1969. Para ele, esta conquista não seria apenas uma vitória científica. Seria também uma oportunidade de fazer novas amizades, não só em outros locais do mundo, mas em outras partes do universo. O Dia do Amigo foi adotado primeiramente em Buenos Aires, na Argentina, com o Decreto nº 235/79. Depois de muitos esforços de Febbraro, os países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceram a data em 1985.
Atualmente, mais de 100 países abraçaram a idéia e comemoram o Dia Internacional da Amizade no dia 20 de julho e todo empenho rendeu a Febbraro indicações para o Prêmio Nobel da Paz.
Há muitos séculos, pensadores buscam ressaltar a amizade, desde Platão com o seu “Lísias”, ou “Sobre a Amizade”. Mas pouco se possui sobre o cultivo da amizade, sobre educar para a amizade. É falsa a idéia de que a amizade surge de maneira espontânea em todas as pessoas. Não basta ser animado e simpático para se ter muitos amigos.
Sócrates: “Era o que havia de mais importante e necessário para ele, desde a infância”.
Aristóteles: “A amizade é uma virtude, ou ao menos vem acompanhada de virtude e, além do mais, é o que há de mais necessário para a vida. Ninguém gostaria de viver sem amigos, mesmo que possuísse todos os demais bens”. Em “Ética a Nicômaco”, ele procura demonstrar que a realidade particular, diante dos ideais em comum, da admiração e do fascínio do que se faz, é um dos “detonadores” que desencadeiam amizade entre diferentes pessoas, de categorias profissionais e gerações.
Para Cícero: “Penso que deveria perguntar o que se pode dizer sobre a amizade aos que a praticam”.
William Shakespeare, sobre amizade à distância, escreveu: “Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprende a construir as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar atrás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida”.
Fonte: IBGE Teen
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